A falta de cuidado com a alimentação pode comprometer
a atividade cerebral. Para que o esquecimento não seja o prato do dia,
dizemos-lhe o que não pode falhar na sua ementa
Antioxidantes
Já sabemos que ajudam a combater os radicais-livres,
responsáveis pelo envelhecimento precoce. O que muitas vezes nos falta é saber
a forma mais natural de ingeri-los. Vegetais, chá verde ou frutos vermelhos,
como framboesas e groselhas, são ótimas opções. Estes frutos não só concentram muita
vitamina C (mais do que a laranja ou o quivi), mas também ativos que potenciam
o efeito antioxidante e melhoram a oxigenação do cérebro.
Água
O corpo humano é constituído por 70% de água, que, em
constante movimento, hidrata, lubrifica, transporta nutrientes, elimina
toxinas, entre outros benefícios. Assim, é importante renovarmos a água do
nosso organismo, inclusivamente para o bom funcionamento dos neurónios.
Beba-a independentemente da sede, mesmo fora das refeições.
Além de essencial para a memória, ajudará a evitar a desvitalização dos
cabelos, obstipação, distúrbios de concentração ou problemas de sono.
Uma dica: quanto mais escura for a sua urina, mais água
necessitará de beber.
Vitamina b
Mais concretamente, colina, um nutriente que faz parte do
complexo B, que é essencial para o desenvolvimento cerebral e está diretamente
relacionado com as funções da memória. Por isso, trate de reorganizar o seu
menu semanal e de incluir alimentos como a gema de ovo ou os bifes de fígado.
Sem colina, a memória e capacidade de aprendizagem ficam comprometidas.
Magnésio
Especialistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts,
nos EUA, garantem que o magnésio – em falta muitas vezes nas mulheres – combate
os lapsos de memória associados ao envelhecimento e melhora a capacidade de
aprendizagem. As nozes são uma boa opção, porque, além de magnésio, contêm
ómega 3.
Ginkgo Biloba
Originária do Sudeste da China, a ginkgo pertence à família
mais antiga de árvores conhecidas pelo seu potencial terapêutico.
Os extratos de folhas, que poderá adquirir em ervanárias ou
farmácias, potenciam a ação antioxidante e revelam-se benéficos aos níveis de
concentração e memória. Quanto mais envelhecemos, mais os seus extratos devem
ser ingeridos durante longos períodos.
Proteína e Ferro
Rica em ferro, a carne vermelha é um verdadeiro ‘dois em
um’, pois aporta também proteínas, que intervêm nas reações químicas do
cérebro. Fica apenas uma dica: não associe ao ferro vitamina C, pois oxida.
Zinco
É um oligoelemento habitualmente presente nos frutos do mar
que ajudam a favorecer a memorização. Os camarões, especialmente aqueles que
são originários de mares frios, são uma boa opção, se procura impulsionar as
suas capacidades mentais.
Ómega 3 e cálcio
Esta gordura ‘boa’ encontrada em peixes e nozes é importante
na preservação das membranas dos neurónios. A sardinha, a cavala e o arenque
são boas escolhas se pretende dotar-se tanto de ómega 3 como de cálcio,
alimentos relevantes sobretudo para a memória a longo termo.
Fonte: "Revista Activa"