Agora é a vez do budismo deixar a sua marca, com a recente abertura ao público do Templo para a Paz Mundial, na Várzea de Sintra. Um espaço salpicado de obras de arte, mas onde todos os sentidos se viram para dentro.
O cenário é singular, nada a que Sintra não esteja habituada. À saída da Várzea de Sintra, ergue-se um novo edifício com uma arquitectura invulgar. A influência é oriental e representa uma mandala, ou seja, a mansão celestial de um Buda. Símbolos auspiciosos do budismo ornamentam as paredes exteriores do templo. Lá dentro sobressaem diferentes estátuas, a maior com dois metros e meio de altura, baixos-relevos e a roda de Buda.
Só o trabalho de arte religiosa e ajardinamento do espaço ocuparam o esforço de cinquenta voluntários, provenientes dos quatro cantos do mundo, ao longo de quase um ano, explica o responsável pelo espaço, David Martins.
Está rodeado de jardins, uma parte é selvagem, onde predomina a vegetação autóctone. O templo da tradição kadampa é servido por um café, onde a comida é vegetariana, uma loja com livros dedicados à prática budista e outros artigos para venda.
“Prestar um serviço de benefício público, ao dar a conhecer os ensinamentos de Buda e as técnicas de meditação que ajudam as pessoas a melhorar a qualidade de vida e aumentar a sua paz interior” é o objectivo deste projecto, refere o responsável do templo.
Templo da Paz - Várzea de Sintra
O Templo da Paz foi inaugurado no decorrer do Festival Internacional de Outuno em Cascais, um dos vários festivais organizados pelos Centros Kadampa espalhados pelo mundo e está localizado na Várzea em Sintra. Para além do templo existem instalações de alojamento para acomodar visitantes, um café (Café da Paz) e uma loja onde acabei por comprar um mala de 108 contas, com sementes da lótus e o livro sobre o Budismo Moderno. O espaço está rodeado de um grande jardim e conta com a ajuda de vários voluntários.
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